Suricato faz show inesquecível em Curitiba
- galomaluconet
- Aug 5, 2014
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Para começar, Suricato é:
Rodrigo "Suricato" Nogueira - Voz, mala-bumbo, guitarra, violão, banjo, weissenborn e ukulele;
Guilherme Schwab - Didgeridoo, viola caipira, gaita, violão, weissenborn e banjo;
Raphael Romano - Baixo;
Pompeo Pelosi - Percussão.

E antes de tudo, confesso que, eu estava sim muito ansiosa por rever a banda no palco, ou melhor rever Rodrigo e a banda com sua nova formação. Em tempo, meu primeiro contato com o som do Suricato, foi em terras cariocas, em novembro de 2012, em um show realizado no Eco Som Estúdios, para um público pequeno. Foi um show potente e intimista, e sim, inesquecível. A minha alegria foi imensa ao ver o sucesso que a banda despertou no público durante o Superstar. Para conhecer o autoral "Pra sempre primavera" lançado em 2012, clique aqui.
A banda Suricato, fez no último sábado, 2 de agosto, um show inesquecível em Curitiba. A banda que se apresentou pela primeira vez na cidade, subiu ao palco do Curitiba Master Hall quase às 2h da manhã. O atraso do show foi por conta da banda de abertura, que não havia sido anunciada. Em seu twitter, Rodrigo pediu desculpas pela demora em subir no palco "Pedimos desculpas por entrar tão tarde. São coisas que não temos nenhum controle, espero que entendam.". Sim, claro que entendemos Rodrigo.
E casa estava cheia. Cheia e ansiosa para ver de perto o estilo que foi consagrado no programa global. A banda entrou no palco ao som da potente "No More, My Lawd", de Negro Prision Blues And Songs. Depois disso foi só alegria. Covers muito bem executados (Come together, Um certo alguém, Hey brother, entre outras) e sempre com a cara da banda, com todas as características do rock, do folk e do blues. Além dos covers a banda não deixou de fora suas músicas próprias entre elas: Trem, Talvez e Um tanto. Rolou até pedido de casamento no palco!
Independente de serem músicas autorais ou covers, o público cantou junto com a banda do inicio ao fim. Por vários momentos, as luzes da casa foram acessas para que a banda pudesse ver o público e por todas as vezes agradeceram - verdadeiramente emocionados - ao público. "Vocês estão vendo o renascido, que ainda não está acostumado com isso tudo." disse Rodrigo em uma dessas pausas.
Fato é que a sincronia da banda no palco é algo incrível, é algo que vai muito, mas muito mais além de horas de ensaios em um estúdio, é uma química e uma sincronia natural, que consegue ser sútil e mas com um impacto brutal. É arrepiante e emocionante o resultado desse show: alimenta o coração e lava a alma.
O camarim, como é de se esperar, foi uma pequena loucura. Pouco tempo, muita gente. Mas também nem era tanta gente assim, foi relativamente tranquilo, o grande problema sempre tem um nome: seguranças. Sempre estressado além do necessário, o que sempre me faz perguntar se eles realmente estão preparados para trabalhar diretamente com pessoas em eventos com esses. A produção foi realmente simpática e tranquila. e banda obviamente atenciosa, receptiva e humilde.
Ao falar sobre o Superstar, Guilherme diz que "Já passou, a gente tá aqui e é isso que importa.". Sim é isso que importa. E o que mais importa é que isso continue criando raízes mais profundas. Voltem sempre, estaremos de braços e coração aberto para recebê-los.
Por: Tally Lima
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